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Parou com a grande cesta no meio do pântano. Tirou um pano branco com listras pretas e pregou suas pontas no único pedaço de grama seca. Em seguida, saíram uma fatia de ansiedade e uma metade de luxúria. Lembrou-se também que havia trazido formigas. Sacudiu o vidro e espalhou todas, na tentativa de desordenar a vida de alguém. Por fim, a torradeira. A cada 30 segundos, torradas em dupla eram catapultadas para o horizonte relampejante, mas eram abatidas por seu arpão antes de conseguirem voar para o norte.
- Boa pontaria, garoto – disse a cabeça empalhada de búfalo, sua amiga e comentarista.
Com a libido saciada, não notou que a luxúria estava sendo devorada pelas formigas.
Em fila indiana.
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É do Leogetz: www.flickr.com/photos/leogetz